domingo, 20 de julho de 2008

Aquisições recentes!!


(Fanny e Alexandre, de I. Bergman)


(Tristão e Isolda, de R. Wagner)

6 comentários:

Anónimo disse...

Fanny e Alexandre fará sempre parte dos meus 10.
Raul

Anónimo disse...

Concordo.
Um filme inesquecível.
O cenário inaugural da festa de Natal toca nos lugares mágicos da infância.
É uma história absolutamente fantástica sobre os maus-tratos na infância e sobre o lugar mortífero onde a solidão de uma mulher a pode conduzir ao aceitar a renúncia à alegria de viver e o domínio tirânico de um misógino e ascético bispo.
O final feliz salva-nos a todos. Reeencontramos a alegria, a vida, o amor e o sonho. Eros vence Tanathos.

Teresa

Anónimo disse...

Caro Dissoluto Punito,

Uma pergunta "ao lado":
ficaste de contar como foi o concerto da Diva
nos jardins do Convento. Tão boa "ao vivo" quanto em gravação?
Conta lá.

Teresa

Il Dissoluto Punito disse...

Teresa,

A Madeleine foi óptima! O problema é que, no jazz, o improviso é uma exigência... Ora, para mim - educado na escola mais clássica - assistir a grandes liberdades e improvisos, ao vivo, não foi fácil, de início! Com o decorrer do concerto, fui percebendo que as ditas liberdades não eram defeito, mas sim feitio ;-)

Um beijo para ti e bom Domingo!

Anónimo disse...

A festa lembra-me pequenino, num tempo de avós e muitas tias-avós.
A festa tem essa magia, como muito bem diz a Teresa, que não é mais que a magia que toda a infância carrega.
Raul

Anónimo disse...

Para "il dissoluto punito":

O que dizes fez-me pensar na dificuldade que temos em nos deslocarmos do lugar do conhecido (como se houvesse uma parte de nós que deseja ouvir sobretudo o que já conhece e reviver uma boa emoção passada.. como nos concertos dos nossos cantores favoritos, em que estamos de um certo modo à espera que cantem o que já sabemos de cor - "par coeur"- e pedimos-lhes ainda do mesmo- menos disponíveis para "as novidades"...
saudosismo do público que, para quem continua a compor, deve ser uma chatice!).
Felizmente que te deixaste cativar e que pudeste usufruir das improvisações.
Afinal do resto já tens tu os registos :)


Para o Raul,

Gosto da palavra
"pequenino", muito doce:)

Sim, claro, avós e tios-avós, uma mesa farta e um lugar "por debaixo da mesa"- esconderijo de brincadeiras - cabana segura pela solidez "dos grandes"; e a tela sonora das conversas amigáveis dos adultos que nos reasseguram face aos sustos da vida de pequeno; e a espera da noite, secreta, misteriosa, enigmática.
Pela manhã os sapatinhos com pequenos presentes que nos confirmam o "nosso lugar" (não fomos esquecidos!) e que nos perdoam todas as pequenas maldades.
O que guardamos desses dias aquece-nos, para sempre.

Teresa